Sou um experimento científico de mim mesma, uma projeção de personagem que ainda está para surgir. Me descubro com as descobertas de fora, e descubro o mundo ao me descobrir. Busco me entender, assim tão complexa, compreendendo que a complexidade é inerente à mente humana. Me faço de amostra de uma pesquisa independente, me entendo nos resultados dos doutorados profissionais. Analiso-me o tempo todo, e talvez seja mais crítica que os próprios críticos, e outras horas condescendente. Sou uma mutante estável, uma mente instável, um computador carregado e uma agenda vazia, tudo ao mesmo tempo.
O amor precisa ser livre. Se não for, simplesmente não será amor. O amor precisa ser livre como passarinho. Precisa poder voar. Precisa ter a liberdade de construir outro ninho. O amor precisa ficar porque quer estar. Não adianta muito ficar apenas porque as asas cortadas já não conseguem voar. O amor precisa ser livre - no início, no meio e no final - para que continue sendo amor, não posse. Precisa ser livre para poder se transformar, sem se prender em amarras. Só o amor livre consegue se transmutar em outras formas de gostar. O amor precisa ser livre, ainda que seja para voarmos para longe dele. É preciso perceber a hora de pousar, mas também a de ir embora. O amor livre é aquele que se alegra com os grandes voos do outro, mesmo que os ventos levem para outros caminhos. Gosto da metáfora do amor-passarinho: dos voos, dos ninhos, da beleza de poder ir, da sinceridade do querer ficar, da independência de conseguir planar sozinho. Meu amor-passarinho vive d
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