O amor precisa ser livre. Se não for, simplesmente não será amor.
O amor precisa ser livre como passarinho. Precisa poder voar. Precisa ter a liberdade de construir outro ninho. O amor precisa ficar porque quer estar. Não adianta muito ficar apenas porque as asas cortadas já não conseguem voar.
O amor precisa ser livre - no início, no meio e no final - para que continue sendo amor, não posse. Precisa ser livre para poder se transformar, sem se prender em amarras. Só o amor livre consegue se transmutar em outras formas de gostar.
O amor precisa ser livre, ainda que seja para voarmos para longe dele. É preciso perceber a hora de pousar, mas também a de ir embora. O amor livre é aquele que se alegra com os grandes voos do outro, mesmo que os ventos levem para outros caminhos.
Gosto da metáfora do amor-passarinho: dos voos, dos ninhos, da beleza de poder ir, da sinceridade do querer ficar, da independência de conseguir planar sozinho.
Meu amor-passarinho vive dentro de mim: feliz por acreditar na liberdade, satisfeito pelos ventos já experimentados, alegre e leve por ver a vida seguir seu rumo, outros passarinhos com seus novos ninhos, outros horizontes a serem alcançados. Dores e amores passarão. Eu passarinho.
Amei seu texto, poetisa, e o final que você parafraseou couber certinho ao texto
ResponderExcluirCorrigindo meu e-mail, poetisa, agora é afonsojosesantana812@gmail.com
ResponderExcluirObrigado