Oi, Fred! Você pediu um breve resumo e, apesar de me considerar péssima em coisas breves e resumidas, provavelmente algo do gênero diria que meu nome é Maria, que tenho dezessete anos e uma lista ridícula de tão pequena quando se trata de amores vividos. O mais importante, na verdade, é que esse espaço é muito bem preenchido com livros, contos e crônicas que, por serem tantos, já se confundem comigo mesma. E nessa arte de escrever, ler e imaginar, me pergunto quem sou? Saio aparatando por aí, pousando em personalidades que não tenho, amores que não vivi e histórias que nunca imaginei. Empresto-me aos nomes e características, pego hábitos que nunca foram meus. Nesse ínterim de ser sua, as páginas abertas como feridas expostas, fui as namoradas que você amou, as mágoas que você superou, as noites que você esqueceu. Tive cabelos longos e curtos, loiros e morenos, lisos e cacheados, alguns puxados, outros acariciados. Ouvi frases bonitas, me iludi com amores não mais que
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