Esses dias de chuva lavam a nossa alma. Parece que fazem transbordar, de dentro de nós, sentimentos guardados, escondidos. Expõem os nossos medos, choram nossos rancores, derramam nossos amores. Esses dias de chuva levam tanta coisa embora, botam as mágoas para fora, fazem uma grande confusão. E, assim, aliviam a pressão.
Hoje foi um dia de chuva, na cidade e na minha vida. Às vezes, nesses dias, tudo que a gente precisa é que os olhos virem nuvem: que expulsem, nas lágrimas, tudo que há de angustiante dentro de nós. Às vezes, a gente precisa de um colo, um abraço. As primeiras pessoas que você pensa quando se dá conta de que tudo que precisava eram braços para te proteger, eu arrisco dizer, são das mais importantes na sua vida.
Hoje foi um dia de chuva porque, mais uma vez, percebi que esses braços que sempre me acolheram, agora, precisam de proteção. E que eu não tenho muito o que fazer. E que outras pessoas também não têm. É como estar no meio da chuva castigante, em um lugar em que não há como se proteger: você tem que ficar lá, você tem que aguentar, e você sabe que pode piorar.
Eu só queria que aqueles braços pudessem continuar a me proteger. Queria que aquele sorriso continuasse a sorrir e, mais que isso, gargalhar. Queria que aquelas mãos, tão fininhas e tão habilidosas, continuassem fazendo tanta gente feliz. Eu queria tudo isso para sempre, mas pessoas não são para sempre... E isso causou um temporal dentro de mim.
Acontece que eu sou a pessoa menos importante de toda essa história. Não sou eu que tenho que ser protegida, cuidada. Tudo que eu tenho é tristeza. E com a tristeza, sinto muito, mas temos que aprender a lidar. Nem que só nos reste chorar.
Pessoas, infelizmente, não são para sempre. É a regra natural da vida, sim, eu sei. Mas eu odeio essa regra. Como ela ousa não ter exceções? Como ela ousa ameaçar funcionar, mesmo para as melhores pessoas desse mundo? Como ela ousa entrar em ação, mesmo para as pessoas que são a definição do amor?
Pessoas não são para sempre, e essa é a infeliz verdade que, um dia, eu vou ter que aceitar. Assim como a chuva que insiste em me molhar. Assim como as lágrimas que teimam em correr. Assim como a firmeza passada dos braços que, agora, sou eu quem vou abraçar. Pessoas não são para sempre. Enquanto pudermos, vamos cuidar.
Hoje foi um dia de chuva, na cidade e na minha vida. Às vezes, nesses dias, tudo que a gente precisa é que os olhos virem nuvem: que expulsem, nas lágrimas, tudo que há de angustiante dentro de nós. Às vezes, a gente precisa de um colo, um abraço. As primeiras pessoas que você pensa quando se dá conta de que tudo que precisava eram braços para te proteger, eu arrisco dizer, são das mais importantes na sua vida.
Hoje foi um dia de chuva porque, mais uma vez, percebi que esses braços que sempre me acolheram, agora, precisam de proteção. E que eu não tenho muito o que fazer. E que outras pessoas também não têm. É como estar no meio da chuva castigante, em um lugar em que não há como se proteger: você tem que ficar lá, você tem que aguentar, e você sabe que pode piorar.
Eu só queria que aqueles braços pudessem continuar a me proteger. Queria que aquele sorriso continuasse a sorrir e, mais que isso, gargalhar. Queria que aquelas mãos, tão fininhas e tão habilidosas, continuassem fazendo tanta gente feliz. Eu queria tudo isso para sempre, mas pessoas não são para sempre... E isso causou um temporal dentro de mim.
Acontece que eu sou a pessoa menos importante de toda essa história. Não sou eu que tenho que ser protegida, cuidada. Tudo que eu tenho é tristeza. E com a tristeza, sinto muito, mas temos que aprender a lidar. Nem que só nos reste chorar.
Pessoas, infelizmente, não são para sempre. É a regra natural da vida, sim, eu sei. Mas eu odeio essa regra. Como ela ousa não ter exceções? Como ela ousa ameaçar funcionar, mesmo para as melhores pessoas desse mundo? Como ela ousa entrar em ação, mesmo para as pessoas que são a definição do amor?
Pessoas não são para sempre, e essa é a infeliz verdade que, um dia, eu vou ter que aceitar. Assim como a chuva que insiste em me molhar. Assim como as lágrimas que teimam em correr. Assim como a firmeza passada dos braços que, agora, sou eu quem vou abraçar. Pessoas não são para sempre. Enquanto pudermos, vamos cuidar.
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